Liberdade, Salvador = Liberdade, São Paulo
Iguais, porém diferentes...
Salvador, 05 de março de 2005
Água de Meninos, Colégio Multiplo Oscar Cordeiro, Sala 47, 6º Andar.
Da janela, onde estava localizada a cadeira que se reservou a mim pra fazer a prova, eu, enquanto esperava, não consegui tirar os olhos da Liberdade.
Liberdade, em Salvador poderia ser também chamado de Gueto, de Colombo - reduto de Negros
como o Bairro da Liberdade em São Paulo, cheio de orientais...
...mas com uma diferença: a pobreza.
A Liberdade em Salvador, nada tem de libertador, nada.
A liberdade, em Salvador, tem encostas, tem armas, fome e miséria.
A liberdade, em Salvador não lustres com luxo oriental.
A liberdade, em Salvador, não tem esperança...
Água de Meninos...
...um nome tão bonito.
De um lado, um morro, a pobreza, a desesperança...
...do outro, o mar.
Podemos não ter os lustres luxuosos do oriente, mas o que temos, ninguém fez.
Quando o pai, do pai, do pai, do pai, do pai do criador daquele exercito chinês que foi encontrado soterrado, datado de aproximadamente 5.000 anos, nasceu, o que temos aqui, a vista que os moradores da liberdade têm, já estava lá.
Talvez seja por isso que eles aguentem mais um dia...
...vão sempre saber que têm alguém por eles.
Mesmo que esteja longe...
...está em todo lugar.
Salvador, 05 de março de 2005
Água de Meninos, Colégio Multiplo Oscar Cordeiro, Sala 47, 6º Andar.
Da janela, onde estava localizada a cadeira que se reservou a mim pra fazer a prova, eu, enquanto esperava, não consegui tirar os olhos da Liberdade.
Liberdade, em Salvador poderia ser também chamado de Gueto, de Colombo - reduto de Negros
como o Bairro da Liberdade em São Paulo, cheio de orientais...
...mas com uma diferença: a pobreza.
A Liberdade em Salvador, nada tem de libertador, nada.
A liberdade, em Salvador, tem encostas, tem armas, fome e miséria.
A liberdade, em Salvador não lustres com luxo oriental.
A liberdade, em Salvador, não tem esperança...
Água de Meninos...
...um nome tão bonito.
De um lado, um morro, a pobreza, a desesperança...
...do outro, o mar.
Podemos não ter os lustres luxuosos do oriente, mas o que temos, ninguém fez.
Quando o pai, do pai, do pai, do pai, do pai do criador daquele exercito chinês que foi encontrado soterrado, datado de aproximadamente 5.000 anos, nasceu, o que temos aqui, a vista que os moradores da liberdade têm, já estava lá.
Talvez seja por isso que eles aguentem mais um dia...
...vão sempre saber que têm alguém por eles.
Mesmo que esteja longe...
...está em todo lugar.